terça-feira, 12 de maio de 2015

Células-tronco no tratamento da lesão medular (Paraplegia)

A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por virus.
Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é freqüente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.
Nas lesões medulares incompletas (síndromes medulares anteriores), há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias.
A terapia com células-tronco vêm apresentando bom resultados para lesões medulares. Um estudo com células-tronco autólogas adultas feito pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo com células tronco retiradas da medula óssea da própria pessoa, e aplicada no local aonde houve a lesão. Em 15 dos 32 pacientes (tetraplégicos e paraplégicos) cuja evolução vinha sendo acompanhada há dois anos pelos médicos do HC, verificou-se uma boa resposta com o tratamento, pois no teste ao receberem estímulos elétricos nas pernas, os impulsos chegaram até o cérebro. Ou seja, o impulso passou pelo ponto onde ocorreu a ruptura e conseguiu chegar até o sistema nervoso cenral . Os 15 pacientes também relataram uma melhora na sensibilidade dos membros afetados pela paralisia - disseram que passaram a "senti-los melhor." (1) Outro caso foi na cidade de Bonn na Alemanha. Após implante de células-tronco autólogos no dia 25 de maio de 2011 e com uma semana de tratamento de reabilitação no Centro ISST na cidade de Unna na Alemanha, pela primeira vez em três anos e meio de lesão, o paciente conseguiu realizar contrações voluntárias de quadríceps - músculo responsável por esticar as pernas. A Terapia com Células-tronco vem se mostrando cada vez mais promissora nos caso de lesão da coluna (associada a fisioterapia). Muitos pacientes já se beneficiaram do tratamento em casos que já não havia mais esperança. É o que mostra o vídeo abaixo com a reportagem da "Globo News", paciente na Bahia volta a dar os primeiros passos depois de 9 anos sem andar devido a lesão na coluna provocado em acidente.



Fonte: http://www.celulastroncobrasil.com.br/

Tratamento da Doença de Parkinson com células-tronco autólogas da medula óssea no caso do legendário lutador de boxe Muhammad Ali

A Fundação Americana de Parkinson relata que quase 1 milhão de americanos estão vivendo com a doença de Parkinson. Uma destas pessoas é o lendário campeão de boxe Muhammad Ali. Sua filha, Rasheda Ali, fala sobre suas lutas e seu trabalho para encontrar o tratamento com células-tronco autólogas. Rasheda Ali esta muito satisfeita com os resultados do tratamento com células-tronco autólogas.
O legendário campeão de boxe Muhammad Ali é um daqueles milhões de pessoas que sofrem com a doença de Parkinson. Rasheda Ali, uma de suas filhas, conversou com o Dr. Manny Alvarez, editor sênior de assuntos relacionados a saúde do canal americano FoxNews.com, sobre a luta de seu pai para encontrar controle da doença através de células-tronco. Muhammad Ali foi diagnosticado com a Doença de Parkinson em 1984, mas Rasheda disse que notou os primeiros sinais da doença em uma fita de uma de suas últimas lutas, em 1981. Ela disse que os primeiros anos de seu diagnóstico foram particularmente difícil para ela e sua família. porque nos anos 80, não tínhamos informação." Foi difícil para nós. " 
Devido a Doença de Parkinson ser uma doença progressiva, Rasheda testemunhou seu pai cair lentamente ao longo dos anos, depois de anos de luta, Rasheda disse que seu pai está indo muito bem e agora está focando atentamente em seu estilo de vida e a terapia com células-tronco autólogas da medula óssea, através de uma clínica de biotecnologia chamada Brainstorm Cell Therapeuticsc que tem utilizado tratamento com células-tronco autóloga da medula óssea em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig . 
Através de seus esforços, muitos dos sintomas desses pacientes melhoraram muito, e as propriedades degenerativas da doença começaram a diminuir. Depois de ver os resultados surpreendentes com terapia de células-tronco autóloga da medula óssea, Rasheda está convencida de que as células- tronco têm a chave para o tratamento destas doenças no futuro próximo.

Tratamento pioneiro com células-tronco ajuda a recuperar fraturas.


Pesquisadores do Rio de Janeiro estão devolvendo os movimentos a pessoas que tiveram fraturas nos ossos.
O Jornal Nacional mostrou na sexta-feira (20/01/2012) como o tratamento com células-tronco autólogo está curando pacientes com doenças ósseas em Salvador, inclusive o tratamento da pesquisa esta sendo coberto pelo Sistema Único de Saúde.
A reportagem fala de casos como o de Renata, que há dois anos atrás sofreu um acidente de moto e teve uma fratura exposta. Depois de três cirurgias, o osso da perna direita não se recuperava. Renata tinha perdido a esperança de voltar a andar. Até que foi indicada para participar de um tratamento experimental no Brasil: a injeção de células-tronco no local da fratura para ajudar na consolidação de ossos."Era uma novidade, mas como eu e o doutor Vinicius conversamos, não tinha o que perder", lembra.Renata passou apenas um dia no hospital. Em seis meses, com ajuda da fisioterapia, voltou a andar. O osso estava colado, perfeito. O caso dela acabou virando exemplo da pesquisa.Sandro sofreu uma queda e, mesmo com o implante de uma haste de metal e parafusos, o osso da perna esquerda não colou. Por isso, também concordou em participar da experiência.
A técnica é simples e utiliza as células do próprio paciente. "A surpresa positiva é que praticamente todos os pacientes evoluíram bem, não tendo nenhuma complicação. Estabelecemos a segurança do método, que é minimamente invasivo", avalia Vinicius Schott Garneiro, professor de medicina da UFF.

O procedimento está em fase de estudo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde há 800 pessoas na espera pelo tratamento. É realizado somente em ossos longos como os do braço e da perna.O médico faz uma punção com uma agulha especial e retira as células-tronco da medula óssea. As células são injetadas no local da fratura. A cirurgia leva em torno de uma hora e o paciente volta para casa no dia seguinte. "na maioria das vezes são membros inferiores, usa muletas. E a gente faz um acompanhamento mensal. O resultado final a gente está avaliando entre seis meses a um ano para ver exatamente a evolução total da formação desse calo ósseo", explica João Matheus Guimarães, chefe da ortopedia Into localizado no Rio de Janeiro.
Em fevereiro, Sandro, com dois meses de cirurgia, vai poder andar de muletas. Ele já faz planos para o Carnaval. "Tomara que nesse carnaval já esteja pulando, pelo menos de muletas".
A Clínica Higashi investe no estudo da aplicabilidade clínica da terapia com células-tronco. Clique no link abaixo e veja a matéria completa mostrada no Jornal Nacional de como as células-tronco estão ajudando na recuperação de fraturas ósseas:

Na foto abaixo Dr. Tsutomu Higashi (Diretor da Clínica Higashi/Centro Médico Athenas), retirando células-tronco da médula óssea, com Dr. Carlos Cecílio Bratt no Centro de terapia de células-tronco da Venezuela. Dr. Bratt é professor do programa de terapia com células-tronco da Universidade Federal de Zulia (Venezuela) e pioneiro na america latina na utilização da terapia com células-tronco autólogas da medula óssea no tratamento de doenças degenerativas como Parkinson, Diabetes, Artrose, traumatismo raquimedular.


Tecido adiposo é fonte rica de células-tronco mesenquimais


Células-tronco adultas são encontradas em alguns tecidos do corpo como a medula óssea, mas o tecido adiposo, têm demonstrado também grande quantidade de células-tronco.
Investigações científicas descobriram que uma amostra de sangue periférico contém cerca de 10.000 células-tronco, a medula óssea contém cerca de 50.000 células-tronco adultas e em média 25% a 50% são células mesenquimais (células-capazes de transformar em outros tecidos); por outro lado, o tecido adiposo produz entre 10-60 milhões de células-tronco por amostra e 95% deles são células- tronco mesenquimais, capazes de se diferenciar em vários tipos de células para reparar o corpo.
A Adistem, empresa de biotecnologia multinacional, que estuda e desenvolve novos métodos e aparelhos de tecnologia para auxiliar os médicos no uso das células-tronco para tratar condições graves ortopédicas, neurológicas e endocrinológicas, desenvolveu um procedimento para extrair, e reintroduzir as células-tronco do paciente, no mesmo dia na mesma instalação, não havendo a necessidade de espera ou cultura, mas mantê-las em seu estado natural, até que sejam reintroduzidas no corpo aonde precisa-se de regeneração.

Aula sobre Medicina Regenerativa e terapia com células-tronco com a Dra Kristin Comella


Aula com a pesquisador Dra Kristin Comella, a qual tem mais de 15 anos de experiência em medicina regenerativa no uso clínico das células-tronco autólogas, é considerada entre as 25 cientistas mais influentes no mundo sobre o uso clínico das células-tronco autólogas pelo Congresso Mundial de Células-Tronco e Medicina Regenerativa. Dr. Higashi é o único professor brasileiro a fazer parte nos Estados Unidos do Stem Cell Training Group a qual Dra Kristin Comella é professora integrante. 

Estudo da terapia com celulas-tronco nas doenças neurodegenerativas e outras doenças neurológicas incapacitantes


O estudo da aplicabilidade da Terapia com Células-Tronco nas doenças neurodegenerativas e neurológicas foi tema de destaque no III Simpósio em Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionados `a Idade realizado em São Paulo dia 8/03/13

Tratamento da Doença de Parkinson com células-tronco autólogas da medula óssea no caso do legendário lutador de boxe Muhammad Ali

A Fundação Americana de Parkinson relata que quase 1 milhão de americanos estão vivendo com a doença de Parkinson. Uma destas pessoas é o lendário campeão de boxe Muhammad Ali. Sua filha, Rasheda Ali, fala sobre suas lutas e seu trabalho para encontrar o tratamento com células-tronco autólogas. Rasheda Ali esta muito satisfeita com os resultados do tratamento com células-tronco autólogas.Assista abaixo o entrevista com Rasheda Ali, filha de Muhammad Ali no canal americano Fox News (publicado no dia 04/04/12):
O legendário campeão de boxe Muhammad Ali é um daqueles milhões de pessoas que sofrem com a doença de Parkinson. Rasheda Ali, uma de suas filhas, conversou com o Dr. Manny Alvarez, editor sênior de assuntos relacionados a saúde do canal americano FoxNews.com, sobre a luta de seu pai para encontrar controle da doença através de células-tronco. Muhammad Ali foi diagnosticado com a Doença de Parkinson em 1984, mas Rasheda disse que notou os primeiros sinais da doença em uma fita de uma de suas últimas lutas, em 1981. Ela disse que os primeiros anos de seu diagnóstico foram particularmente difícil para ela e sua família. porque nos anos 80, não tínhamos informação." Foi difícil para nós. "
Devido a Doença de Parkinson ser uma doença progressiva, Rasheda testemunhou seu pai cair lentamente ao longo dos anos, depois de anos de luta, Rasheda disse que seu pai está indo muito bem e agora está focando atentamente em seu estilo de vida e a terapia com células-tronco autólogas da medula óssea, através de uma clínica de biotecnologia chamada Brainstorm Cell Therapeuticsc que tem utilizado tratamento com células-tronco autóloga da medula óssea em pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig .
Através de seus esforços, muitos dos sintomas desses pacientes melhoraram muito, e as propriedades degenerativas da doença começaram a diminuir. Depois de ver os resultados surpreendentes com terapia de células-tronco autóloga da medula óssea, Rasheda está convencida de que as células- tronco têm a chave para o tratamento destas doenças no futuro próximo.

Uso de células-tronco pretende acelerar regeneração óssea

A equipe do Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) do Instituto de Biociências (IB) da USP, liderada por Maria Rita-Passos Bueno e Mayana Zatz, está testando diferentes fontes de células-tronco retiradas do próprio organismo capazes de acelerar a reconstrução de ossos. A técnica pretende aumentar a eficiência no tratamento de doenças de difícil regeneração, como a osteoporose, que causa a perda da massa óssea e, com isso, aumenta a fragilidade dos ossos e o risco de fraturas.
O estudo intitulado Perspectiva de um futuro tratamento para osteoporose ou outras doenças ósseas com base em células tronco foi desenvolvido pelas pesquisadoras do Centro do Genoma da USP Tatiana Jazedje da Costa Silva e Daniela Franco Bueno, e recebeu o Prêmio Saúde, da Editora Abril, na categoria Saúde da Mulher, em 2010.De acordo com a pesquisadora Mayana Zatz, “o intuito da pesquisa é utilizar células tronco para acelerar a reconstrução de ossos que sofreram alguma fratura ou má-formação, como ocorre com bebês que nascem com alterações craniofaciais”, afirma.

Variedade de Células-tronco
Durante o desenvolvimento do estudo foram colhidas amostras de células-tronco provenientes de diversos tecidos humanos. Num primeiro momento, foram coletadas células-tronco de tecidos extraídos do organismo, como polpa de dente de leite, tecido adiposo — descartado em cirurgias, principalmente em procedimentos de lipoaspiração — e tecido muscular do lábio — descartado em cirurgias corretivas.
Posteriormente, a equipe do CEGH testou o potencial de células-tronco das trompas de falópio — canais que ligam os ovários ao útero — e comprovou a alta concentração deste tipo de célula no órgão feminino. “A vantagem desta descoberta é que como a osteoporose atinge majoritariamente as mulheres idosas, devido às perdas hormonais da menopausa, pode-se agora regenerar osso fraturado com os próprios recursos físicos do paciente”, relata Mayana.

Procedimento
Após retirar as células-tronco do organismo e mensurar seu potencial em regenerar osso, são realizados testes em laboratório (in vitro) para determinar se estas células podem ou não formar tecido ósseo.Após isso, para comprovar a eficiência do método, comparou-se a evolução na reconstrução óssea de dois grupos distintos de ratos, um com o implante de células-tronco e outro, sem implantes, em condições normais. Por meio deste teste in vivo, constatou-se que os ratos que possuíam a membrana com células-tronco tiveram uma regeneração muito mais acelerada do osso fraturado, do que os ratos que não possuíam as células-tronco.
Nos experimentos, além das células-tronco, também foram utilizados moldes que servem como suporte para que as células-tronco se fixem antes de serem aplicadas nos modelos animais e que auxiliam no processo de ossificação. O próximo passo é submeter à aprovação dos órgãos de regulamentação, como o Conselho Nacional de ética em pesquisas (CONEP), para poder iniciar os teste em seres humanos.


Regeneração de tecido ósseo em ratos através do uso de células-tronco


Fonte: http://www.usp.br/agen/?p=48937