Célula tronco, vida após a morte!
As pesquisas com as células-tronco demoraram a deslanchar sobretudo devido a dilemas éticos.As dificuldades envolviam a retirada das células-tronco de óvulos humanos fecundados mas não utilizados nas terapias de reprodução assistida.Mais tarde, os cientistas começaram a desenvolver técnicas para converter células normais adultas em células pluripotentes - são as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas.Com o tempo houve uma reviravolta total na questão, cientistas descobriram que, assim como doar órgãos para transplantes, pessoas falecidas poderão servir como doadoras de células-tronco.Gianluca D'Ippolito e seus colegas da Universidade de Miami (EUA) descobriram que as células-tronco permanecem vivas por até cinco dias após a morte.
As células-tronco mesenquimais podem ser transplantadas e o tipo de célula que eles vão formar depende de onde elas são injetadas.O estudo envolveu as chamadas células-tronco mesenquimais, que poderão ser retiradas da medula óssea. Além disso, os estudos iniciais indicam que não há rejeição no transplante dessas células-tronco.As células injetadas no coração, por exemplo, podem formar um novo tecido cardíaco saudável, uma terapia útil para pessoas com condições cardíacas crônicas.
Os cientistas esperam que, com a possibilidade de obtenção de grandes quantidades dessas células de doadores mortos dê um impulso nas pesquisas para o uso dessas células em terapias.Hoje já é possível obter células-tronco mesenquimais da medula de doadores vivos, mas apenas em quantidades muito pequenas. O próximo passo é determinar se as células-tronco obtidas dos doadores já falecidos são realmente saudáveis para o transplante.
Fonte: Diário da Saúde
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